É muito bonito quando dizem que não precisam de beber para se divertirem numa festa, mas ninguém pode negar que é a bebedeira que faz a noite.
Mesmo antes de beberes, sabendo que vais apanhar a bebedeira, já estás com uma jarda psicológica: Tens a mesma quantidade de álcool no sangue que a Ammy Whinehouse nos últimos 4 anos mas já estás a socializar com maior facilidade.
O Manelinho faz anos, os pais confiam-lhe a casa, e assim começa a festa.
Primeira hora da festa é o aniversariante a explicar por telemóvel onde vive para quem vem de longe. Já estando a falar com a mãe do colega ao telefone, torna-se difícil explicar onde mora quando a mãe não conhece a Padaria Bom Cantinho ou a Capela local.
Chegam todos, começam a reunir-se para começarem a beber.
Primeiro shot. Tequila. Usam sal grosso porque, por alguma razão, o Manelinho não tem sal fino em casa. Começam as perguntas dos mais novatos: "É shot, sal, limão ou limão, shot, sal?" e depois de perceberem que é "Sal, shot, limão" conseguem estragar o esquema todo e ficarem com o sal na mão.
Segundo shot. Vodka morango. Os rapazes recusam-se a participar nesta ronda para afimar a sua masculinidade.
Terceiro shot. Vodka preta. Aqui começam os snaps antes que a língua volte à cor normal. Mais uma vez, os machos recusam-se a beber pelos mesmo motivos e ficam a beber a sua Mini enquanto a sua Whisky-Cola está no frigorífico porque a Pepsi estava quente.
A noite vai passando. As "bebidas de raparigas" desaparecem, juntamente com os sumos de maracujá. Os copos de plástico de shot já estão todos a serem reaproveitados. Só a vodka pura e o Whisky vai sobrevivendo. Já está tudo com grande bebedeira, onde convertido à unidade métrica das pitas, "uma grande bebedeira" é equivalente a "uma Somersby e meia" em unidade S.I. desta escala.
Os rapazes: Todos muito zens. Formam um círculo com Mundo Segundo a dar na coluna portátil do telemóvel de um a fazer o deles.
As raparigas: Uma a gregar-se toda porque esqueceu-se que estava medicada com Centrum For Kids. Outra histérica porque já passa da hora de tomar a pílula dela. Um enxame de outras reunidas a tirarem fotos às suas línguas. Outras, sóbrias que passaram a noite toda ao telemóvel, a tirar fotos com olhos de cegas a fingir que estão a ter o momento da vida delas. Uma a urinar no quintal da casa, num momento de desespero.
No meio desta balbúrdia toda, só aquela pessoa que está com a bebedeira no ponto (Que tem percepção do movimento de rotação da Terra, que ri-se da palma da mão, que anda só com uma sapatilha no pé, que diz teorias parvas o suficientes para a internarem no Magalhães Lemos) é que se está a divertir verdadeiramente.
Os que têm os pais a virem-nos buscar, ficam sóbrios no momento em que a mãe liga a dizer que está lá fora. Os que vão ficar a dormir lá, preparem-se para uma noite a dormir no azulejo do chão duro e gélido até às 9h, onde vos espera uma manhã de limpezas com hálito de quem está com uma virose terminal.
É uma casa portuguesa, com certeza.
Para seres o verdadeiro portuguesinho, tens de ter uma família à português também. Para assim o ser, tens de ter estes parentes:
1) O Tomané e a Graça - O Tomané assemelha-se a um barril com duas pernas. Usa camisola de Portugal do Euro 2004 e uma cruz de ouro fingido ao pescoço. Tomané é o mais portuguesinho que se encontra, não sabe ler nem escrever mas sabe as últimas novidades da Worten. Sabe de cor os preços dos tablets rascas que saíram, na mala do seu Fiat Punto tem uma aparelhagem mais pesada que o próprio carro, e tem o CD Top Kizomba 2000 no leitor de discos. A Graça é enfermeira. Não tem curso, mas já massajou a perna de uma prima e a prima gostou. Tem a casa inundada com santas e ácaros, e no quarto dos hóspedes está a sua mãe a bater as caçuletas e a única razão que tem para a acolher é que está à espera que ela estique o pernil para que a reforma "da velha" vá para ela. O maior orgulho deste casal é o seu filho, o Ivo. Ivo tem um curso. Andou na Escola Profissional de Amarante em Informática. Graça gaba-se sempre de ele ter tido média de 10.3, a melhor na turma, o que o levou a 3 anos no desemprego então trabalha agora numa churrasqueira e namora com uma senhora da idade da sua mãe.
2) O Tio Alberto e a Tia Cândida- Para quem já viu o filme Gaiola Dourada, sabe que tipo de casal é este. Os verdadeiros Avecs. Vivem em França e passam o Verão em Portugal. Em 37 anos nesta rotina, nunca se incomodaram em ir uma vez ao Algarve ou visitar outros sítios de Portugal. Uma vez foram à Madeira onde se chatearam com o genro por ele querer comer em restaurantes quando a Cândida e o Alberto já tinham os tupperwares com a comida preparados. Almoçam às 12:30h e às 19:00 já estão todos na mesa para jantar.
3) A Marta e o Joca- O casal jovem e fixe. A Marta é decoradora de interiores e o Joca é baixista da banda IRS (Isto Rocka Sempre). Quando te visitam trazem bilhetes de um concerto comprados na Fnac e o Joca sugere sempre que ouças The Black Mamba. Aqueles que, sem avisar ninguém, postam no Facebook uma imagem deles a andar de bicicleta pelas jardins de Amesterdão.
4) A Cristina e o Zé- Os que têm a casa mais fixe, com piscina, mobília moderna, mas só há um problema: Não se vê o chão graças aos 3 filhos, todos crianças. Cristina deve laquear as trompas antes que mais uma desgraça aconteça. Os três filhos, dois rapazes e a mais nova rapariga têm um vício estranho, o ketchup. Massa com ketchup, alface com ketchup, sopa com ketchup. São os últimos a chegar a todos os eventos, mas vêm sempre todos perfumados e com óculos do sol todos a condizer. Está higiene toda desaparece quando começam todos a fazer cocó na fralda e Cristina finge durante uma tarde inteira não sentir o cheiro que queima os pêlos das narinas de toda a gente.
1) O Tomané e a Graça - O Tomané assemelha-se a um barril com duas pernas. Usa camisola de Portugal do Euro 2004 e uma cruz de ouro fingido ao pescoço. Tomané é o mais portuguesinho que se encontra, não sabe ler nem escrever mas sabe as últimas novidades da Worten. Sabe de cor os preços dos tablets rascas que saíram, na mala do seu Fiat Punto tem uma aparelhagem mais pesada que o próprio carro, e tem o CD Top Kizomba 2000 no leitor de discos. A Graça é enfermeira. Não tem curso, mas já massajou a perna de uma prima e a prima gostou. Tem a casa inundada com santas e ácaros, e no quarto dos hóspedes está a sua mãe a bater as caçuletas e a única razão que tem para a acolher é que está à espera que ela estique o pernil para que a reforma "da velha" vá para ela. O maior orgulho deste casal é o seu filho, o Ivo. Ivo tem um curso. Andou na Escola Profissional de Amarante em Informática. Graça gaba-se sempre de ele ter tido média de 10.3, a melhor na turma, o que o levou a 3 anos no desemprego então trabalha agora numa churrasqueira e namora com uma senhora da idade da sua mãe.
2) O Tio Alberto e a Tia Cândida- Para quem já viu o filme Gaiola Dourada, sabe que tipo de casal é este. Os verdadeiros Avecs. Vivem em França e passam o Verão em Portugal. Em 37 anos nesta rotina, nunca se incomodaram em ir uma vez ao Algarve ou visitar outros sítios de Portugal. Uma vez foram à Madeira onde se chatearam com o genro por ele querer comer em restaurantes quando a Cândida e o Alberto já tinham os tupperwares com a comida preparados. Almoçam às 12:30h e às 19:00 já estão todos na mesa para jantar.
3) A Marta e o Joca- O casal jovem e fixe. A Marta é decoradora de interiores e o Joca é baixista da banda IRS (Isto Rocka Sempre). Quando te visitam trazem bilhetes de um concerto comprados na Fnac e o Joca sugere sempre que ouças The Black Mamba. Aqueles que, sem avisar ninguém, postam no Facebook uma imagem deles a andar de bicicleta pelas jardins de Amesterdão.
4) A Cristina e o Zé- Os que têm a casa mais fixe, com piscina, mobília moderna, mas só há um problema: Não se vê o chão graças aos 3 filhos, todos crianças. Cristina deve laquear as trompas antes que mais uma desgraça aconteça. Os três filhos, dois rapazes e a mais nova rapariga têm um vício estranho, o ketchup. Massa com ketchup, alface com ketchup, sopa com ketchup. São os últimos a chegar a todos os eventos, mas vêm sempre todos perfumados e com óculos do sol todos a condizer. Está higiene toda desaparece quando começam todos a fazer cocó na fralda e Cristina finge durante uma tarde inteira não sentir o cheiro que queima os pêlos das narinas de toda a gente.
Ovelha negra da família.
Quando tu e o teu grupo de amigos organizam um jantar só com o objectivo de passar uma noite a falar mal sobre aquela pessoa, sem te aperceberes, os teus pais fazem o mesmo. Chama-se "Jantar de família". E a vítima és tu.
O bullying já começa antes de os convidados chegarem, quando metes os guardanapos que aparentemente não condizem com o conjunto de louça eleito pela mãe para tentar impressionar a sogra, quando a posição dos talheres aparentemente não está de acordo com o feng shui da mesa, quando metes os copos da Coca-Cola que ganhaste no McDonalds em 2007 por teres comprado dois Sundaes mas não são o aesthetic da tua progenitora. Todos estes desleixos da tua parte que levam a uma discussão agressiva, fazem com que tenhas de passar o jantar inteiro a fingir que amas a tua mãe.
O Ice Tea está quente, o teu primo de 9 anos já se cansou de ver vídeos sobre o Minecraft então já te fez a típica pergunta se tens jogos no telemóvel e mentires ao teu primo em frente aos teus tios torna-se cada vez mais desconfortável, a tua mãe já te obrigou a interromper a tua ceia inúmeras vezes para ir buscar uma coisinha à cozinha, a TV já está na RTP1 às alturas para o teu avô ficar satisfeito, e como de esta diversão toda já não bastasse: Ouves o teu pai a inventar histórias más tuas só para poder ficar visto como o engraçadinho da mesa.
"Deixa sempre a toalha molhada em cima da cama!" Aconteceu uma vez, na Páscoa de 2012 porque a família chegou e não tive tempo de a arrumar.
"Em tudo o que mexe, tudo parte. Uma autêntica elefante." Parti um copo no Natal de 2000 porque tinha 3 anos e não sabia o que fazia.
"Está sempre no computador a fazer publicações no Facetrucas ou Facebookas ou sei lá como se chama" Partilho uma música de semana a semana. E já não mexo num computador há meses. Uso o telemóvel.
Já me andei a informar sobre lares na região, agora é só esperar.
O Ice Tea está quente, o teu primo de 9 anos já se cansou de ver vídeos sobre o Minecraft então já te fez a típica pergunta se tens jogos no telemóvel e mentires ao teu primo em frente aos teus tios torna-se cada vez mais desconfortável, a tua mãe já te obrigou a interromper a tua ceia inúmeras vezes para ir buscar uma coisinha à cozinha, a TV já está na RTP1 às alturas para o teu avô ficar satisfeito, e como de esta diversão toda já não bastasse: Ouves o teu pai a inventar histórias más tuas só para poder ficar visto como o engraçadinho da mesa.
"Deixa sempre a toalha molhada em cima da cama!" Aconteceu uma vez, na Páscoa de 2012 porque a família chegou e não tive tempo de a arrumar.
"Em tudo o que mexe, tudo parte. Uma autêntica elefante." Parti um copo no Natal de 2000 porque tinha 3 anos e não sabia o que fazia.
"Está sempre no computador a fazer publicações no Facetrucas ou Facebookas ou sei lá como se chama" Partilho uma música de semana a semana. E já não mexo num computador há meses. Uso o telemóvel.
Já me andei a informar sobre lares na região, agora é só esperar.
Estou a usar meias pretas ou são pés sujos?
Após 37 ameaças de que me vai deserdar, 56 sermões sobre o facto de que nunca vou conseguir ser ninguém na vida, 14 referências ao programa dos Acumuladores Compulsivos do TLC e 1 "Não te deixo ir ao Surf At Night", lá tive eu de ir arrumar o quarto.
Não o considero desarrumado, para mim é uma arte abstrata. Acredito que a desarrumação exercita-nos o cérebro, quando temos de recorrer aos nossos conhecimentos de Tetris para encaixar mais uma louça na mesinha de cabeceira que já está cheia de tralha, incluindo um garfo com vestígios de atum apesar de já teres virado vegetariano há uns sólidos 3 meses.
Mas arrumar faz-nos ter momentos de reflexão. Sabem aquelas discussões todas com a vossa mãe pela incompetência dela ao lavar roupa porque as meias pretas desaparecem sempre? Afinal estão debaixo da cama. Juntamente com aquela folha com códigos do GTA que já não a vês desde há 5 anos atrás.
Limpei o espelho que tinha no quarto e fiquei a descobrir que ele não tem o efeito Grain que quem usa VSCO Cam sabe o que é, é apenas sujo.
Fiz a cama de raiz e descobri que afinal a minha mãe não tinha estragado a minha sweat favorita e pô-la ao lixo de surra, estava lá escondida.
Limpei o pó ao armário e afinal tinha razão que ao longo do ano tinha feito resumos daquela matéria que saiu no Exame, só que agora já não vale a pena.
Aspirei o chão e ia garantir que o aspirador teve um ataque de asma, ouvia-se areia a subir pelo tubo que tenho quase a certeza que ainda é do Verão passado.
A minha ex-empregada chamava-se Luísa, agora ouço D.A.M.A. enquanto arrumo ao pensar nas saudades que tenho dela.
Não o considero desarrumado, para mim é uma arte abstrata. Acredito que a desarrumação exercita-nos o cérebro, quando temos de recorrer aos nossos conhecimentos de Tetris para encaixar mais uma louça na mesinha de cabeceira que já está cheia de tralha, incluindo um garfo com vestígios de atum apesar de já teres virado vegetariano há uns sólidos 3 meses.
Mas arrumar faz-nos ter momentos de reflexão. Sabem aquelas discussões todas com a vossa mãe pela incompetência dela ao lavar roupa porque as meias pretas desaparecem sempre? Afinal estão debaixo da cama. Juntamente com aquela folha com códigos do GTA que já não a vês desde há 5 anos atrás.
Limpei o espelho que tinha no quarto e fiquei a descobrir que ele não tem o efeito Grain que quem usa VSCO Cam sabe o que é, é apenas sujo.
Fiz a cama de raiz e descobri que afinal a minha mãe não tinha estragado a minha sweat favorita e pô-la ao lixo de surra, estava lá escondida.
Limpei o pó ao armário e afinal tinha razão que ao longo do ano tinha feito resumos daquela matéria que saiu no Exame, só que agora já não vale a pena.
Aspirei o chão e ia garantir que o aspirador teve um ataque de asma, ouvia-se areia a subir pelo tubo que tenho quase a certeza que ainda é do Verão passado.
A minha ex-empregada chamava-se Luísa, agora ouço D.A.M.A. enquanto arrumo ao pensar nas saudades que tenho dela.
Somos um grupo de pobrecas.
Sabes que a vida anda difícil quando o teu grupo de praia tem de convocar uma reunião formal no chat de Facebook para organizarem uma vaquinha com o intuito de comprar aquela maravilhosa bola de voley de 6,50€ que viram no chinês Chic NaNa.
Para não falar daquela tarde em que encontraram uma tampa de um balde de tinta a boiar pelo mar e passaram o resto do dia a usá-la como frisbee.
Há quem tenha a sorte de ter uma amiga monetariamente privilegiada no grupo que leva uma litro e meio de água que vai ter de dar para todos.
Claro que também há um rico no grupo que sugere irmos lanchar umas torradas biju e um Compal Frutos Silvestres ao Casino. Um conselho: Se são essa pessoa, não o mostrem. Mal és detectado como o riquinho do grupo, os mais pobrecas vão-se a ti armados em gaivotas e picam-te tudo e só vais acabar por comer 1/3 do pacote de Lays com sabor a presunto que compraste, e com sorte ainda ficas com o restinho quente do Ice Tea que era teu.
Os pobres mas espertos trazem o seu pão com manteiga de casa, acabando por ficar a saber a guardanapo por ter estado embrulhado num até às 17h, para não falar que o pão que estava fresco e fofo quando saiu de casa, a essas horas vai parecer que estás a comer um DentaStix.
Para não falar daquela tarde em que encontraram uma tampa de um balde de tinta a boiar pelo mar e passaram o resto do dia a usá-la como frisbee.
Há quem tenha a sorte de ter uma amiga monetariamente privilegiada no grupo que leva uma litro e meio de água que vai ter de dar para todos.
Claro que também há um rico no grupo que sugere irmos lanchar umas torradas biju e um Compal Frutos Silvestres ao Casino. Um conselho: Se são essa pessoa, não o mostrem. Mal és detectado como o riquinho do grupo, os mais pobrecas vão-se a ti armados em gaivotas e picam-te tudo e só vais acabar por comer 1/3 do pacote de Lays com sabor a presunto que compraste, e com sorte ainda ficas com o restinho quente do Ice Tea que era teu.
Os pobres mas espertos trazem o seu pão com manteiga de casa, acabando por ficar a saber a guardanapo por ter estado embrulhado num até às 17h, para não falar que o pão que estava fresco e fofo quando saiu de casa, a essas horas vai parecer que estás a comer um DentaStix.
Fui ao Algarve.
Mentira, não fui. Mas estive prestes a ir. Mentira, não estive. Tenho de fugir diariamente do pica do comboio para poder comprar pipocas de 1€ do Pingo Doce mais Coca-Cola rafada, ia lá eu ter dinheiro para ir para uma zona onde se gasta, em média, uns 70€ por dia. Sim, porque eu sou uma rapariga que ainda não atingiu os níveis de beleza necessários para entrar à pala no Seven onde tenha um rebanho de rapazes que me paguem pinga. Não sou bonita o suficiente para ir ao Bliss e meter uma foto no Instagram com a descrição "Blissima".
E para ir ao Algarve ia ter de arranjar uns 7 amigos para divir casa. Arranjar 7 amigos já é tarefa difícil, então 7 amigos que alinhem ir ao Algarve é quase tão impossível como o Anthony B não cancelar um concerto em Portugal.
Mas ficar pelo Norte e os outros irem tem as suas vantagens:
1) Há Coca-Colas frescas no Pingo Doce porque está tudo no Sul então ninguém vai lá buscá-las.
2) Quando já te cansaste de ver o 8° episódio seguido de Cops na Fox Crime às 4h da manhã, vês os episódios de 257 segundos no Snapchat gravados numa festa algarvia com os ângulos mais esquisitos para que consigam mostram que estão a segurar num copo com a mão que não está a gravar.
3) O drama na tua vida vai aumentar exponencialmente quando a tua amiga que foi para lá voltar, pois ela ainda não parou de mandar "Nem te passa, quando chegar aí tenho de te contar tudo!"
4) O Instagram vai deixar de ser aquela rede social que se assemelha à 5ª ida ao frigorífico durante a noite e não aparece lá nada de novo. Nesta altura do ano, a app vai sendo actualizada ao longo da madrugada, vai haver sempre fotos novas para tu fingires que não viste, a não ser que apareça lá a tua amiga, aí metes like.
E para ir ao Algarve ia ter de arranjar uns 7 amigos para divir casa. Arranjar 7 amigos já é tarefa difícil, então 7 amigos que alinhem ir ao Algarve é quase tão impossível como o Anthony B não cancelar um concerto em Portugal.
Mas ficar pelo Norte e os outros irem tem as suas vantagens:
1) Há Coca-Colas frescas no Pingo Doce porque está tudo no Sul então ninguém vai lá buscá-las.
2) Quando já te cansaste de ver o 8° episódio seguido de Cops na Fox Crime às 4h da manhã, vês os episódios de 257 segundos no Snapchat gravados numa festa algarvia com os ângulos mais esquisitos para que consigam mostram que estão a segurar num copo com a mão que não está a gravar.
3) O drama na tua vida vai aumentar exponencialmente quando a tua amiga que foi para lá voltar, pois ela ainda não parou de mandar "Nem te passa, quando chegar aí tenho de te contar tudo!"
4) O Instagram vai deixar de ser aquela rede social que se assemelha à 5ª ida ao frigorífico durante a noite e não aparece lá nada de novo. Nesta altura do ano, a app vai sendo actualizada ao longo da madrugada, vai haver sempre fotos novas para tu fingires que não viste, a não ser que apareça lá a tua amiga, aí metes like.
Take 3420000.
Tentativa número 3 milhões 420 mil de criar um blog.
Não tenho fé nenhuma para esta página, ando desde o Mundial de 2010 a tentar manter-me activa no Blogspot, falhando redondamente em, digamos assim, fazendo umas contas, arredondando o resultado às décimas, 100% das vezes. Houve uma tentativa que se destacou das outras, apliquei-me imenso para actualizar o meu blog, devo dizer que foram uns óptimos 2 dias.
Maior é a minha crença ao tentar fazer com que isto resulte no Verão. Demasiado tempo livre, um dia estou eu a dizer "Hoje não vou escrever nada, amanhã compenso com um bom texto" e quando dou por ela estou eu a fazer um copy paste deste texto enquanto vejo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 realizados em Pequim. Isto se o Blogspot ainda existir até aí, esta "rede social" está a competir com os ursos polares em termos de extinção.
Por enquanto vou-me limitar a escrever para os 13 usuários activos neste site em Portugal, mais objectivamente para os meus 0 fiéis seguidores.
Não tenho fé nenhuma para esta página, ando desde o Mundial de 2010 a tentar manter-me activa no Blogspot, falhando redondamente em, digamos assim, fazendo umas contas, arredondando o resultado às décimas, 100% das vezes. Houve uma tentativa que se destacou das outras, apliquei-me imenso para actualizar o meu blog, devo dizer que foram uns óptimos 2 dias.
Maior é a minha crença ao tentar fazer com que isto resulte no Verão. Demasiado tempo livre, um dia estou eu a dizer "Hoje não vou escrever nada, amanhã compenso com um bom texto" e quando dou por ela estou eu a fazer um copy paste deste texto enquanto vejo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 realizados em Pequim. Isto se o Blogspot ainda existir até aí, esta "rede social" está a competir com os ursos polares em termos de extinção.
Por enquanto vou-me limitar a escrever para os 13 usuários activos neste site em Portugal, mais objectivamente para os meus 0 fiéis seguidores.